Do campo ao copo
Descubra como a Greenest se tornou referência no plantio e cultivo do lúpulo no Brasil, oferecendo soluções abrangentes para a produção de cerveja artesanal, desde a origem dos insumos até a distribuição, com foco em marketing, logística eficiente e conformidade regulatória rigorosa.
5/8/20242 min ler


Lúpulo: O Coração Amargo e Aromático da Cerveja — 7 Curiosidades Que Vão Surpreender Você
Você já parou para pensar no que dá aquele amargor gostoso, o aroma cítrico, herbal ou até floral da sua cerveja preferida? Sim, é ele — o lúpulo, uma flor delicada com superpoderes. Por trás de suas pequenas pétalas verdes, existe uma história rica, um papel fundamental na cervejaria moderna e algumas curiosidades que nem todo cervejeiro conhece.
Se você é fã de uma boa IPA, APA ou até uma Sour com personalidade, este artigo é para você.
_. Uma planta trepadeira que pode crescer até 12 metros em um verão
O lúpulo é uma planta vigorosa: com suporte e clima adequado, ele pode crescer até 30 cm por dia na alta estação. Em regiões produtoras, ele forma verdadeiras "paredes verdes", subindo por cordas e fios — uma cena deslumbrante e quase mística para quem visita uma plantação pela primeira vez.
_. Antes do lúpulo, a cerveja era feita com ervas medievais
Sim, a cerveja existia antes do lúpulo dominar a cena. Antigamente, usava-se uma mistura chamada gruit, composta por alecrim-do-campo, mirra, bagas de zimbro e outras ervas para dar sabor e conservar a bebida. O lúpulo entrou na jogada por volta do século IX, mas só se popularizou de verdade na Europa no século XVI, graças às suas propriedades conservantes e ao perfil aromático.
_. O lúpulo é um conservante natural
Além de dar amargor e aroma, o lúpulo tem propriedades antissépticas e antimicrobianas, ajudando a preservar a cerveja por mais tempo. Esse foi um dos motivos que levaram à criação da India Pale Ale — o estilo com alta carga de lúpulo criado para suportar as longas viagens de navio entre a Inglaterra e a Índia.
_. Só as flores femininas são usadas na produção de cerveja
O lúpulo é uma planta dioica, ou seja, existem plantas masculinas e femininas. Mas só as flores femininas (sem polinização) são usadas na produção de cerveja, porque elas contêm as glândulas de lupulina — os pequenos grânulos dourados que concentram os ácidos e óleos essenciais responsáveis pelo sabor e aroma.
_. O Brasil está escrevendo sua própria história no cultivo do lúpulo
Embora o cultivo tradicional seja em regiões de clima temperado, como Alemanha e Estados Unidos, o Brasil tem avançado rapidamente — com tecnologias que permitem até três safras por ano, graças à adaptação genética e técnicas inovadoras. O lúpulo brasileiro começa a ganhar destaque por sua frescura, terroir tropical e sustentabilidade, especialmente com iniciativas como a da Greenest, que alia produtividade, ESG e ciência.
_. Existem mais de 250 variedades de lúpulo — e contando!
Cascade, Citra, Mosaic, Saaz, Amarillo... A lista é longa e cresce a cada ano com o desenvolvimento de novas variedades híbridas. Algumas são super cítricas, outras florais, picantes ou até mentoladas. Cada variedade pode mudar completamente o perfil de uma cerveja, e parte da diversão está justamente em experimentar.
Cervejeiros de plantão: O lúpulo é mais que um ingrediente — é um personagem!
Por trás de cada cerveja marcante existe uma combinação única de ingredientes, mas o lúpulo é, sem dúvida, o grande responsável por criar identidade. Do campo ao copo, ele conecta natureza, ciência e criatividade.
Da próxima vez que você saborear uma IPA intensa ou uma APA equilibrada, lembre-se: aquele aroma que te envolve não veio por acaso. Veio de uma flor destemida, poderosa e cheia de histórias para contar.